Radioterapia é um dos tratamentos mais conhecidos e efetivos contra o câncer. De acordo com o INCA (2022), aproximadamente 70% dos pacientes oncológicos são tratados com radioterapia. Os resultados esperados são a diminuição ou desaparecimento do tumor, isto é, o controle da doença e, quando possível, sua cura.

Durante a radioterapia, utilizam-se radiações ionizantes, um tipo de energia que destrói as células cancerosas. É importante, portanto, delimitar precisamente a área a ser tratada, de maneira a minimizar os efeitos adversos. 

Como descreve a Dra. Luciana Coura – médica oncologista e integrativa –, a quantidade de sessões de radioterapia é diferente para cada caso, pois depende de diversos aspectos, como a extensão, a localização e o tipo de tumor, bem como, evidentemente, a saúde geral do/a paciente. Antes da aplicação da radiação, produz-se uma simulação, a qual visa a marcar a área do corpo que receberá a aplicação. Dentre as modalidades de radioterapia, destacam-se a externa (na qual o aparelho se posiciona à distância do corpo) e a braquiterapia (na qual o aplicador entra em contato com o corpo do/a paciente). Ressalte-se que as radiações são invisíveis e indolores no instante de sua aplicação. Efeitos colaterais podem, no entanto, surgir em momentos subsequentes. Exemplos são os efeitos gastrointestinais (perda de apetite e dificuldade de digestão), fadiga e reações na pele. 

Os benefícios e desafios envolvidos no tratamento radioterápico devem ser ponderados juntamente ao/à médica oncologista, visando à qualidade de vida e respeito à história única de cada pessoa.

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