Como explica a Dra. Luciana Coura – médica oncologista e integrativa –, a fadiga é um sintoma bastante frequente em pacientes oncológicos, afetando a qualidade de vida e diversos aspectos da saúde e do percurso de tratamento.
É importante notar que a fadiga é um sintoma multifatorial e complexo, relacionado aos efeitos adversos do tratamento (como modificações no metabolismo energético muscular) e alterações do sono, stress, falta de exercícios físicos, entre outros. O estresse e a ansiedade envolvidos no adoecimento podem contribuir para a sensação de cansaço – físico e psicológico.
O tratamento efetivo da fadiga envolve uma equipe multidisciplinar que compreenda o ser em sua integralidade, considerando fatores físicos, psicológicos e sociais. Podem ser administrados medicamentos, bem como sugeridas mudanças de hábitos, como escolhas alimentares, prática de atividades físicas e ações visando à melhora da qualidade do sono.