O câncer de rim é a neoplasia que se desenvolve no órgão, sendo que o tipo mais prevalente é o carcinoma de células renais claras. Como explica a Dra. Luciana Coura – médica oncologista e integrativa –, pessoas em diálise e que têm doenças relacionadas ao órgão apresentam mais risco de desenvolver esse tipo de câncer. Outros fatores de risco inespecíficos também se aplicam ao câncer renal, como tabagismo, obesidade e exposição às toxinas presentes em certos produtos químicos (amianto e alguns derivados de petróleo presentes na atmosfera poluída, por exemplo). A faixa etária mais acometida pela doença são pessoas idosas.
O câncer de rim, de acordo com a Dra. Luciana, é, muitas vezes, assintomático até um estágio bastante avançado. Sendo assim, é comum encontrá-lo casualmente em exames de imagem com objetivo de investigar outras estruturas próximas. O diagnóstico pode então ser confirmado através de uma tomografia computadorizada ou de uma ressonância magnética.
O sintoma mais frequente é o sangue na urina, o qual pode ser visível a olho nu (urina avermelhada) ou imperceptível. A pessoa com câncer de rim pode sentir dor nas costas (na região entre as costelas e o quadril) e outros sintomas menos específicos, mas que representam sinais de alerta para cânceres em geral: perda de peso sem razão aparente, fadiga e sensação prolongada de saciedade.
O tratamento do câncer de rim pode ser bastante efetivo caso a doença seja detectada em estágio inicial. Recomenda-se a retirada cirúrgica da área afetada pelo carcinoma: em alguns casos, a retirada pode ser realizada de forma a preservar parte do rim e, em outros, é necessária a remoção completa do órgão. Em casos em que a doença é metastática – isto é, já se espalhou para outros órgãos –, o prognóstico é mais reservado e o tratamento dependerá das particularidades de cada caso. Podem ser empregadas quimioterapia, imunoterapia e terapia-alvo.