Câncer de Estômago

O tipo mais prevalente de câncer de estômago, ou câncer gástrico, é o adenocarcinoma, ou seja, aquele que se desenvolve em tecidos glandulares epiteliais. Como observa a Dra. Luciana Coura – médica oncologista e integrativa –, a doença é mais frequente em pessoas idosas e de designação biológica masculina, sendo um dos tipos de câncer mais incidentes em tal população (o quarto câncer mais frequente entre homens, de acordo com INCA, 2022). 

São fatores de risco para a doença: a obesidade e o sobrepeso; o tabagismo; o consumo de álcool; a alimentação rica em sal; e a presença de nitrato na água. Além disso, determinadas doenças relacionadas ao estômago aumentam a probabilidade de desenvolvimento do câncer, por exemplo: lesões causadas por gastrite; metaplasia; e infecção por H. Pylori (bactéria que se instala no estômago). A exposição à poluição atmosférica e o histórico familiar da doença também contribuem para o aumento do risco.

Como nota a Dra. Luciana, os sintomas de câncer de estômago são inespecíficos, isto é, podem se confundir com outras doenças gástricas. Dentre eles, podemos citar: desconforto abdominal; sensação de completude estomacal; vômito; náusea; e perda de apetite. Tais sintomas, sobretudo se persistirem por tempo prolongado, devem receber atenção médica e investigação cuidadosa. Em alguns casos, pode ainda ocorrer sangramento gástrico e, em estágios avançados, é percebida uma massa na parte superior do abdome. 

O diagnóstico é realizado por meio de uma endoscopia digestiva e o tratamento dependerá do estágio de avanço da doença, podendo ser indicada cirurgia, radioterapia e quimioterapia, imunoterapia, terapias alvo.

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