Câncer de Esôfago

Câncer de esôfago é a neoplasia que envolve o tubo muscular que conecta a faringe (garganta) ao estômago. Como observa a Dra. Luciana Coura – médica especialista em Oncologia e em Medicina Integrativa –, trata-se do sétimo câncer mais frequente no Brasil. 

No esôfago, assim como em outras partes do corpo, a doença pode desenvolver-se a partir de diferentes tipos de célula. No órgão em questão, o carcinoma de células escamosas é o mais prevalente. Podem ocorrer também adenocarcinomas (cânceres das células glandulares) e outros tipos muito mais raros, como por exemplo linfomas e melanomas. 

Os fatores de risco para câncer de esôfago incluem o tabagismo – que, isoladamente, está ligado a cerca de 25% dos casos –; a exposição prolongada a poluentes atmosféricos; o consumo de álcool; e a obesidade. Destaca-se também o consumo de bebidas excessivamente quentes (mais de 65 graus) Outras patologias como a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE); a infecção por HPV; o esôfago de Barret, podem também aumentar a probabilidade do desenvolvimento de câncer de esôfago.

No início, a doença costuma ser assintomática. Por isso, sintomas como disfagia (dificuldade para engolir) geralmente apontam para um estágio avançado. Sendo assim, a Dra. Luciana salienta a importância de tratar com agilidade os problemas relacionados ao esôfago, como o refluxo, para assim prevenir o aparecimento do câncer.

O diagnóstico, como explica a Dra. Luciana, é feito após uma endoscopia digestiva, através da qual, em alguns casos diagnosticados precocemente, é possível realizar uma ressecção local. Em casos mais avançados, podem ser indicadas cirurgia, radioterapia e quimioterapia, imunoterapia.

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