O câncer de endométrio se caracteriza pelo desenvolvimento de tumor maligno no revestimento do útero. Como observa a Dra. Luciana Coura – médica oncologista e especialista em Medicina Integrativa –, trata-se do câncer de corpo do útero mais comum.
Essa doença acomete, principalmente, pessoas após a menopausa. A idade – acima de 45 anos –, é, por isso, um fator de risco considerável. Outro é o nível elevado do hormônio estrogênio no organismo. Sendo assim, a Dra. Luciana elenca diversas condições que, por favorecerem a elevação desse hormônio no organismo, também aumentam a probabilidade de desenvolvimento do câncer de endométrio. São elas: a obesidade, a síndrome do ovário policístico, a menarca precoce e/ou menopausa tardia, a nuliparidade (não gestar), a terapia hormonal de estrogênio e o tumor produtor de estrogênio.
O principal sintoma é o sangramento vaginal anômalo, sobretudo após a menopausa. Também são sinais de alerta sangramentos entre as menstruações, bem como irregularidade ou intensidade excessiva do ciclo menstrual.
O diagnóstico do câncer de endométrio se confirma após a realização de uma biópsia. O tratamento recomendado é a remoção cirúrgica do órgão e, quando necessário, de estruturas adjacentes, como os linfonodos. Também podem ser prescritas radioterapia, braquiterapia e estratégias de tratamento sistêmicas, como quimioterapia, terapia hormonal, imunoterapia e terapias alvo.