Câncer de Bexiga

Câncer de bexiga nomeia diversos tipos de neoplasias que se desenvolvem nesse órgão. Como explica a Dra. Luciana Coura – médica oncologista e integrativa –, os diferentes tipos de câncer de bexiga se classificam de acordo com o tipo de célula acometida, por exemplo: há o carcinoma de células de transição (o mais prevalente), o de células escamosas, o adenocarcinoma e outros, mais raros. 

Os fatores de risco, como em outros cânceres, envolvem fatores genéticos, ambientais e comportamentais. O grupo racial e etário que tem maior chance de desenvolver a doença são homens cis brancos com idade avançada (segundo o INCA, 2022). Também destacam-se, como fatores de risco, o tabagismo e a exposição a substâncias químicas (como metais pesados e materiais derivados do petróleo). 

Os sintomas do câncer de bexiga são os mesmos de outras doenças do órgão: dor ao urinar, sangue na urina, aumento de sua frequência e sensação constante de necessidade de urinar. Nesse sentido, é importante investigar problemas urinários juntamente à/ao médico, que pode requisitar exames clínicos, laboratoriais e de imagem. A Dra. Luciana frisa que o rastreamento dessa neoplasia é realizado apenas para pessoas que possuem risco significativo por conta de histórico familiar ou doenças relacionadas. 

O tratamento do câncer dependerá de seu estágio (superficial ou espalhado a outros órgãos) e também das particularidades de cada caso. Podem ser realizados diferentes tipos de cirurgia (ressecção transuretral), cistectomia parcial ou em casos mais graves, cistectomia radical, que consiste na retirada total da bexiga e da reconstrução cirúrgica de um órgão que desempenhe a mesma função. Quimioterapia e radioterapia também são utilizadas para doenças mais invasivas.

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