A dor é uma sensação desagradável, que pode causar sofrimento e desconforto, associada a um dano real ou potencial no organismo. Como conta a Dra. Luciana Coura – Médica especialista em medicina integrativa e oncologia –, a dor é uma experiência pluridimensional e subjetiva e, por isso, deve ser tratada de maneira altamente cuidadosa e personalizada, de acordo com a história de vida de cada paciente.
A dor relacionada ao câncer pode ter diversas causas, a começar pelo próprio tumor e sua proliferação em outros tecidos, como os ossos, a região visceral e o sistema nervoso. Além disso, alterações fisiológicas relacionadas à doença e efeitos colaterais do tratamento podem causar dor que, a depender de sua causa e manifestação, é classificada em aguda, crônica, disruptiva, nociceptiva ou neuropática.
O manejo da dor em pacientes oncológicos deve levar em conta todas as dimensões dessa experiência, relacionando-a a fatores sociais, comportamentais e afetivos. Diversos medicamentos podem ser empregados para aliviar a dor, mas seu tratamento não deve se restringir a essas prescrições. Através da atenção de uma equipe multidisciplinar, podem ser recomendadas, também, mudanças nos tratamentos que vêm sendo aplicados, assim como ações que levam em consideração a pessoa como um ser integral, suscetível a inúmeras forças, mas também potente catalisador de transformações.
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