Câncer de mama é o nome genérico para um conjunto de doenças que envolvem a multiplicação anormal de células na mama, formando tumores, que podem ou não se espalhar para outras partes do corpo. Como conta a Dra. Luciana Coura – médica oncologista e integrativa –, o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum em pessoas  do sexo feminino e o primeiro em letalidade. 

As causas do câncer de mama são múltiplas, envolvendo fatores hereditários (histórico familiar e alterações genéticas relacionadas à doença), ambientais (exposição a substâncias cancerígenas), comportamentais (tabagismo, alcoolismo, sedentarismo), bem como história reprodutiva e hormonal (uso de reposição hormonal, por exemplo).  

A boa notícia é que a detecção precoce aliada a um tratamento adequado propiciam perspectivas bastante positivas de cura. Nesse sentido, é fundamental a conscientização quanto ao autoexame das mamas e os exames de rastreamento da doença. No Brasil, a mamografia de rastreamento é recomendada às pessoas entre 50 e 69 anos, entretanto, vários estudos já demonstraram um benefício importante da mamografia aos 40 anos de idade. No Brasil estamos lutando para que esta faixa etária seja incluída no rastreamento.Alguns sinais de alerta para câncer são nódulos fixos, alteração na pele ou nos mamilos e nódulos nas axilas e pescoço. 

O tratamento dependerá do tipo de câncer e de seu estágio de desenvolvimento, do grau do tumor, da positividade ou não para receptores hormonais, do nível de positividade de uma proteína que pode acarretar maior crescimento celular, a saber, o HER2, Human Epidermal Growth Factor Receptor 2 e de outros fatores ainda não tem bem determinados. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, bloqueadores hormonais, anticorpos monoclonais, imunoterápicos, inibidores de ciclina. Tratamentos complementares como indicação de yoga, acupuntura, indicação ou contra-indicação de uso de determinados suplementos de vitaminas também devem fazer parte do cuidado integral do paciente.

  Para definição do tratamento é necessário ter uma equipe multidisciplinar e uma discussão e explicação pormenorizada de riscos e benefícios para cada paciente específico. Para tanto, é necessário, sobretudo que o paciente confie nesta equipe.

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